Ele havia reservado dois quartos no Ritz e queria me dar um presente. Fiquei atônita, mas ele insistiu. Por ele, eu teria comprado a loja inteira. Escolhi uma bolsa e um par de sapatos. Ele estava deprimido, tinha perdido o pai e o emprego de designer ao mesmo tempo.
Inspiração
Deprimido e sem trabalho? Terapia tem assistido pessoas a voltar ao mercado Durante muito tempo, qualquer método que tratasse da mente era associado à mania ou ao desequilíbrio, algo que a sociedade —preconceituosamente — vinculava ao sexo feminino. Esse preconceito veio da própria família e dos amigos, mas com o tempo passou, diz. Agora, ele vê os efeitos positivos desse acompanhamento: Minha maior conquista foi largar os ansiolíticos após três anos de terapia e poder ajudar a outras pessoas com síndrome do pânico, em palestras, a entender melhor os efeitos, os sentimentos e as técnicas para domínio dessa ansiedade . O programador R.
'Ambição teimosia e paixão'
Ela aprendeu sobre a andarilha Ffyona Campbell; e leu sobre Rosie Swale-Pope, que viajou de carona da Europa ao Nepal, deu a volta ao universo velejando, cruzou o Chile a cavalo e, aos 59 anos, começou a dar a volta ao mundo correndo. Tinha caminhado mais de 20 mil quilômetros por 12 países em três continentes. Curioso, perguntei a ela que tipo de pessoa é preciso ser para dar a volta ao universo andando. Ela brincou: Teimosa. Inicialmente, ela traçou um plano, mas logo percebeu que os desvios faziam parte da aventura. Ao longo do caminho, o ritmo lento permitiu que ela fosse atraída — brevemente, mas profundamente — por outras culturas. Independentemente de esses encontros interculturais durarem sete minutos ou sete dias, Maxwell sempre manteve duas coisas em mente. Primeiro, ser uma boa ouvinte para aprender.